Mirri Lobo vai apresentar em Portugal, seu mais recente disco, Caldera Preta
“Este disco é uma tentativa de regressar ao mundo musical de Cabo Verde, uma vontade que já vinha acalentando há bastante tempo e que agora tive oportunidade de fazer”, disse Mirri Lobo em entrevista à agência estatal portuguesa.
O cantor Mirri Lobo apresenta no dia 25 em Lisboa, Portugal, o seu mais recente disco, gravado após doze anos e que tem como título “Caldera Preta”. Conforme a Lusa, o intérprete considera este que é o seu quinto trabalho discográfico, simples, sóbrio e muito diversificado como o cabo-verdiano.
“Este disco é uma tentativa de regressar ao mundo musical de Cabo Verde, uma vontade que já vinha acalentando há bastante tempo e que agora tive oportunidade de fazer”, disse Mirri Lobo em entrevista à agência estatal portuguesa.
O que tentei fazer foi um disco “simples, sóbrio e bonito, muito inserido nos ritmos tradicionais de Cabo Verde”, acrescentou. “Caldera Preta” é constituído por treze temas inéditos e o cantor faz a primeira incursão no funaná com o tema “Passion”, a primeira música que grava de Mário Lúcio, que também assina “Bolero à Revelia”.
“’Passion’ tem um cheirinho de funaná mas não é um funaná genuíno, embora seja o primeiro tema que gravo do Mário Lúcio e a primeira vez que gravo funaná”, disse. Apesar da morna ser o ritmo em que se sente mais à vontade, ele se dá bem com os outros, admitiu.
“Sinto-me mais à vontade com a morna porque normalmente as letras são mais bonitas, mais profundas, enquanto as coladeiras são mais para o pagode, para a brincadeira”, sublinhou Mirri Lobo.
Depois de 12 anos sem gravar, “Caldera Preta” é o quinto álbum de Mirri Lobo e levou dois anos a preparar tendo sido gravado em Portugal e nos Estados Unidos.
Apesar do tempo que esteve sem gravar, o cantor não esteve de todo afastado da música já que continuou a fazer espectáculos. “Já tenho 50 anos, (…) neste momento estou com vontade de fazer mais pela música, de estar mais presente na música de Cabo Verde, por isso a ideia de gravar este disco como que é um recomeço da minha carreira, se é que lhe podemos chamar carreira”, sublinhou.
“Incmenda d’ Terra” (Paley Spencer), “Coraçom Bundum Bundum” (Tó Alves), “Passion” (Mário Lúcio), “Caldera Preta” (Djim Jom), “Crioula” (Toy Vieira), “Bolero À Revelia” (Mário Lúcio), “Bo É Nha Doçura” (Tó Alves), “Nos Fe” (Betu), “Cabo Verde” (Esmeraldo Duarte/Calú Monteiro), “Nem Na Fraqueza de Bo Alma” (José Pedro Mariano/Constantino Cardoso), “Sacrifice” (João Rodrigues/Calú Monteiro), “Só Um Sorriso” (Tó Alves) e “Tont Temp” (Djim Job) são as músicas que integram o álbum.
O título do disco segundo explica Mirri Lobo é uma simbologia entre o tempo que leva a apurar uma comida em lume brando e os dois anos que o álbum levou a ser preparado.
Com produção musical de Djim Job, Calú Monteiro e Toy Vieira, o disco é editado em Portugal pela Tumbao e vai ser apresentado no dia 25 na sala Eduardo Prado Coelho, na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa.
No dia 27 e 28 é a vez das FNAC Colombo e Chiado, também na capital. Em Maio, o cantor deverá voltar a Portugal, tendo já espectáculos previstos para Cabo Verde, no Sal e na Praia, em Março, e em Santiago e São Vicente, em Abril.
fonte: REDAÇÃO com a Lusa
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25 Fevereiro – Sala Eduardo Prado Coelho, na Fábrica Braço de Prata
27 Fevereiro – FNAC Colombo
28 Fevereiro – FNAC Chiado
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