A estreia ao vivo de Mayra Andrade em Lisboa não poderia ter sido mais bem sucedida. O frio intenso que se fazia sentir não conseguiu demover as 10 mil pessoas que assistiram ao concerto de abertura do África Festival nos jardins da Torre de Belém e que aplaudiam entusiasticamente cada canção.
Foi possível ouvir-se todos os temas do seu primeiro álbum – “Navega” – e ainda outras canções escolhidas por Mayra Andrade para este concerto. O saxofonista Carlos Martins foi uma das surpresas da noite ao subir ao palco e interpretar “Destino Maior: Amar” , um tema escrito de propósito pelo músico para Mayra Andrade.
Mayra Andrade: Oiça o excelente album Navega
heguinil mendes diz
Ao reler isto tudo pude ver os erros de escrita, mas foi escrito à pressa, minhas desculpas 🙁
heguinil mendes diz
olá apesar de enternder seu ponto de vista discordo com grande parte do que foi escrito.
A musica assim como as diversar formas de arte e expressão têm vida, nascem, desemvolvem, evoluem com o tempo e as mudanças socio-culturais, espalham “sementes” para depois perderem-se no tempo(pois, mas nunca na memória). A morna não foje a regra. esta nova geração (que deselegantemente chama de pseu-so artistas) são as tais sementes que irão dar continuidade a nossa estimada musica.
considera heresia terem mudado os conseitos tradicionais da nossa musica, aplicarem novos sons e ritmos ou desprenderem do “Sodade” e “dor di alma “?
Tito Paris, Ildo Lobo entre tantos outros já fizeram adaptações á sua maneira de muitos classicos da nossa musica, gostei de uns outros menos, mas não deixam de ser morna.
não me diga que o que jazz, rock,ska ou reggae que ouve é tudo raiz 😉 .
eles simplismente acompanham o avançar do tempo, procuram dar novos horizontes á nossa musica, Têm sido devidamente reconhecidos e premiados dentro e fora do pais, fazendo jus a memória e obra de Pantera e grandes nomes da nossa musica.
grande abraço
ps: escrevo sem ter visto o espetaculo mas conheço desde a algum tempo o trabalho de alguns dos artistas que actuaram na noite.
Patrique Duarte diz
Cabo Verde sempre foi conotado com boa musica, sim, isso ja toda gente sabe. Mas o que ninguém sabia era que o pretesto de se rotular como musica caboverdeana qulquer caboverdeano/a que queira cantar os versos das ilhas.
Nunca em toda a minha existência assisti a uma plateia tão ludibriada por executantes que intrepretavam simplismente as notas sem o sentir daquele calor que nos caracteriza enquanto caboverdeanos, tal cachupa sem milho, ou sanjon sem tambor. Sim foi bom, para amantes de jazz, fusão (que confesso tb ser), mas o pretexto do show era musica caboverdeana e não fusões mal conseguidas, ou pseudo-artistas-interpretes que se auto intitulam-se de “fidjos di pantera”. Se for assim o futuro da nossa musica, por favor não lhe chamem de morna. Deixem a minha morna, tal e qual como esta… Que a evolução passe ao lado… E não, não sou retrógrada ao ponto de me agarrar a passados, mas foi esse passado que nos deu o que respeito que a nossa musica alcançou.