ROTAS & RITUAIS | 22 A 29 MAIO, CINEMA SÃO JORGE
Labanta Braço Gritá Bô Liberdade
Programa Labanta Braço Gritá Bô Liberdade
De 22 a 29 de Maio, no Cinema São Jorge, o festival Rotas & Rituais celebra o quadragésimo aniversário das independências das ex-colónias africanas com música, uma exposição, conferências, documentários, um audioblogue e um mural de arte urbana.
O primeiro concerto, dia 27, será de Nástio Mosquito, músico e artista plástico angolano que convida Moço Árabe, o novo projecto de Guillerme de Llera. Na noite seguinte, o palco é do grupo moçambicano Ghorwane que conta já com um percurso de 32 anos. O festival encerra com a reunião inédita do grupo histórico Os Tubarões cuja canção Labanta Braço, Grita Bo Liberdade dá o mote à oitava edição do Rotas & Rituais.
Já fora da sala principal e do formato de concerto, o foyer do São Jorge dará lugar a um Baile das Independências, conduzido pelos guineenses Djumbai Djazz, no sábado, dia 23.
Ainda no foyer do 1º andar, e ao longo de todo o festival, estarão expostas fotografias de autoria do fotojornalista do Público Manuel Roberto. Filhos do Vento dá-nos a conhecer os filhos que a guerra colonial fez nascer e esqueceu.
Em quatro conferências, coordenadas pelo rapper General D e as jornalistas Catarina Gomes e Marta Lança, temas e interlocutores pouco habituais ganham voz. Fala-se do passado deixado pelo colonialismo, e do futuro que se constrói a partir dele.
Ao longo de todo o festival 14 documentários, de realizadores de todo o mundo, e alguns deles premiados, mostram diferentes perspectivas da guerra, do colonialismo, da descolonização e da libertação. No primeiro, My Heart of Darkness, quatro veteranos de guerra voltam aos campos onde 20 anos antes lutaram uns contra os outros, agora unidos pelo trauma comum. No último dia, Natal 71, de Margarida Cardoso, mostra-nos Portugal do tempo da guerra no ultramar, as estratégias de propaganda nacionalista e as memórias que transportamos até hoje.
O festival será acompanhado pela equipa do audioblogue Rádio AfroLis, espaço de expressão cultural feito por afrodescendentes a viver em Lisboa que fará reportagens no São Jorge.
Reconhecendo a arte urbana enquanto palco privilegiado de intervenção social, a Galeria de Arte Urbana da C.M.L., lançou o desafio para apresentação de propostas de construção de um mural que revisite as independências à luz da actualidade. As propostas seleccionadas serão realizadas no decorrer do festival no mural da Rua Cais de Alcântara.
Entrada livre, excepto nos concertos (8€) e sujeita à lotação das salas.
Enviamos anexo o programa e uma imagem. Ficamos ao dispor para mais informações,
Mariana Botelho
Direcção de Comunicação e Imagem
Avenida da Liberdade, nº 192, 1250-147 Lisboa
t: 218 820 090 tlm: 91 724 88 03
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