Semana Cultural
Universidade de Coimbra
Reportagem fotojornalística nas ilhas que compõem o arquipélago de Cabo Verde. Um retrato do quotidiano de um povo que vive, canta e escreve sob o sol. Em foco também, Eugénio Tavares, o maior poeta romântico de Cabo Verde, sob o prisma da sua obra intitulada “Mornas. Cantigas crioulas”.
Local: Átrio do Teatro Paulo Quintela, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra
Data: de 9 a 17 de Março de 2007.
Introdução
A Caminho da Lusofonia – Parte III Cabo Verde, As Ilhas do sol, as ilhas do poeta
..Não são bem conhecidas estas terras caboverdeanas. Aqueles que, lá de longe e longe, na vertigem das pressas deste tempo, desembarcam, por exemplo, em São Vicente, poderão, airosamente, vencer as dificuldades de escrever ácerca de Cabo Verde? O que visita a Praia, sem correr os olhos pelas deleitosas estâncias do interior, não é lamentável que tente dizer da ilha de São Tiago? E o que poucas horas pousa na Ponta do Sol, poderá escrever sobre as belezas que Santo Antão oculta no recesso umbroso dos seus vales? Quem vê São Filipe fica conhecendo as riquezas e exuberâncias do Fogo? E o que demora, mesmo um dia inteiro, na Furna, deverá afirmar que viu a ilha Brava no felicíssimo conjunto de circunstâncias que caracterizam o povo e o solo da mais pequena das ilhas de Cabo Verde?…
Eugénio Tavares
Extracto do prefácio da obra Mornas, Cantigas Crioulas, de Março de 1930
Seguindo a lógica do poeta Eugénio Tavares, o projecto A Caminho da Lusofonia – Parte III – Cabo Verde, realiza-se. Trinta dias em solo cabo-verdiano a retratar e a conhecer o quotidiano e as características que inspiraram o poeta mais emblemático do arquipélago, Eugénio de Paula Tavares, e de um povo alegre que vive, canta e escreve sob o sol.
Que estas imagens e relatos sirvam de pretexto para todos os cidadãos lusófonos espalhados pelo mundo. Para que estes, um dia, se interessem pelas geografias e as culturas desta nação sem fronteiras. Unidos por uma só língua, a mesma língua dos nossos pais, a mesma língua que um dia será a dos nossos filhos, a nossa língua portuguesa.
Agradecimentos,
À Pró-Reitoria para a Cultura da Universidade de Coimbra, na pessoa do Dr. João Gouveia Monteiro, por acreditar mais uma vez neste projecto; ao Grupo/FamíliaEkolor , pelo patrocínio e a amizade de sempre; a Elisa Soares, da Biblioteca Nacional de Lisboa, pela obra de Eugénio Tavares e pelo controlo das emoções; a Silvino Évora, pela brilhante camaradagem académica; a Rosendo Évora Brito, pela amizade além-mar selada em nome da causa lusófona; a (Ed)son Brito, pelas tardes a traduzir e a conhecer o poeta; à Profª Isabel Ferin, por propor novos desafios; a Ana Elisa Varelas, amiga e editora das horas difíceis; a José Manuel Camacho , pelo o incentivo e pela amizade sincera; a Bruno Fernandes e Pedro Ramos, pela amizade e a casa em Lisboa; ao meu ilustre e compreensivo senhorio, pela casa em Coimbra; à Secção de Jornalismo de Coimbra, pelo o que é e sempre será para mim; ao grande amigo e repórter, Paulo Nuno Vicente, pela ajuda à distância e inspiração na escrita; ao leme que me traz à terra firme, minha filha, Maria Rita; a todos os cabo-verdianos em Portugal e em Cabo Verde, por ensinarem na prática o real significado da palavra “Morabeza, e a Eugénio Tavares, onde estiver, por inspirar-me jornalismo e poesia, obrigado!
Cláudio Vaz
Coimbra, 08 de Março de 2007
Apoio:
Pró-Reitoria para a Cultura da Universidade de Coimbra
Ekolor – Laboratório Industrial de Fotografia
TACV – Transportes Aéreos de Cabo Verde
Pensão Open Sky
Residencial Arla Hespérides
Residencial Sodade
Hotel Blue Bell
Realização:
Texto e fotografias
Cláudio Vaz
Colaboração
Dr. Rosendo Évora Brito, Universidade de Rhode Island
Impressão
Ekolor – Coimbra – Portugal
Design e Paginação
Gonçalo Fernandes e Cláudio Vaz
Tradução da Obra Mornas, cantigas crioulas de Eugénio Tavares
Edson Brito (universitário) e Dany Mariano (compositor)
Produção
Cláudio Vaz
Projecto A Caminho da Lusofonia
Contactos
A Caminho da Lusofonia: acaminhodalusofonia@gmail.com
Claudio Vaz: claudiovaz@gmail.com
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